quarta-feira, 28 de março de 2012

Dúvida Profissional?


Me peguei conversando hoje com meu filho a respeito de profissões bem pagas, as primeiras profissões bem remuneradas no Brasil, seus sindicatos e respectivos conceitos e preceitos.
É interessante notar como o jovem faz suas escolhas (não todos), alguns em sorteio, outros por mal-me-quer, bem-me-quer e ainda outros, pela análise mesmo da profissão e baseado nisso começamos a nossa própria analise profissional como um todo e para um bem estar futuro.
Meu filho dizia que o Arquiteto, que é o que ele deseja fazer na faculdade, é aquele que se responsabiliza pelo projeto, pela obra de construção por assim se dizer, e o Engenheiro, a matemática do projeto, os cálculos, nos quais seria mais difícil. Na verdade, a dúvida dele seria entre o arquiteto e o engenheiro, qual a profissão mais adequada pra ele.
Esclareci que na área das edificações urbanas, tanto o Engenheiro quanto o Arquiteto tem as mesmas atribuições profissionais, isto é,  o arquiteto é legalmente habilitado para projetar e calcular um edifício, assim como o Engenheiro Civil pode projetar e calcular um edifício, portanto legalmente não há distinção entre Engenheiros Civis e Arquitetos, a maior diferença entre eles está na formação acadêmica de cada um.
Naquela nossa filosofia, aprofundamos o assunto e passamos a falar da importância das profissões e debatemos que existem algumas profissões que são mais reconhecidas e remuneradas do que outras, embora cada um tenha a sua importância e lhe é dedicado tantos números de horas/aula quanto outra. No caso citei o doutor advogado, o bacharel em direito, uma das profissões que os nossos avós e pais consideravam tão distinta ou até mais que ser um médico, principalmente na época da monarquia brasileira, quem não queria ter um filho que fosse bacharel em direito?
Alem do advogado, o profissional engenheiro parece assumir muita responsabilidade em todas as suas modalidades. O médico, que leva tantos anos para se formar, estudando quase que debruçado sobre os livros e que sofre tão diversas agonias da profissão.
Mas, e quanto ao formador? Sim, o professor, aquele pedagogo, aquele professor de disciplinas, o formador de profissões? Neste houve muito que falar, uma das profissões mais dignas, o mestre das profissões, mas que é considerado a ralé da humanidade, embora seja o parapeito das obras. Deste, cujo salário é demasiadamente baixo, para quem as condições de trabalho muitas vezes são inóspitas, cujo risco de vida deveria ser acrescido de bônus salarial, alem de direito trabalhista a locomoção (que muitos prefeitos não pagam), deveria este professor, que tirou a licenciatura como meta de vida ser o mais bem pago dentre as profissões. No entanto, embora forme doutores, e embora seja ele um mestre, recebe o salário de um desinstruido, sendo ele detentor da sabedoria de todas as profissões, pois quem não conhece um vizinho próximo que ganhe igual ou mais que um professor?
Agora pergunto eu, não a governantes, não a prefeitos, porque a esses já sabemos bem a resposta e qual a sua instrução e profissão, mas a você que é professor, a você que conhece um professor, a você sindicato de professores, até quando ficareis vós calados?



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