quinta-feira, 8 de março de 2012

Hoje vou publicar um artigo que li num blog de uma amiga. A escritora do artigo pareceu muito indignada com a incompetência. Fica aqui a cópia do artigo, digno de ser repetido. Fica aqui com você, Chinzenn, a nossa indignação também com os que pensam ter poder de mandar e não de cooperação com os funcionários.

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Segundo uma música famosa da MPB diz: “… Só sinto no ar quando o copo está cheio e não dá mais para engolir…” Sabe como é aqueles dias em que você está saturada de tanto ouvir besteiras das pessoas que se acham competentes, mas não passam de pessoas pequenas na sua própria concepção? Hoje é um desses dias.
Desde pequena fui ensinada a respeitar as pessoas que me cercam no dia a dia, chefes, colegas de trabalho, alunos, pais, filhos… Só não aprendi ainda a lidar com a incompetência das pessoas. Mas ser competente não é um privilégio de alguns e sim a busca pela sua melhora. É como no artigo anterior sobre reciclagem, quem não se recicla não melhora seu modo de ensinar, de ver a vida. A competência também é desta forma, ela deve ser conquistada, pois não é algo com que nascemos.
E como se conquista a competência? Ora, através da aprendizagem. Como é que queremos ser gestores de ensino, como é que queremos ser diretores de instituições, como é que queremos ser professores se não temos a tão dita competência para tal? Em primeiro lugar só é competente quem procura o ser, quem aprende com os erros e quem faz o seu melhor.
Não é correndo às pressas sem um pingo de lealdade ao seu profissionalismo que mostramos nossa competência. Aquele que não sabe dirigir que não dirija, que deixe quem sabe lhe ensinar, que aprenda com categoria e humildade porque não há nada melhor do que aprender, e quem for da área de educação que disser o contrário é um tolo porque está indo contra o mais divino de sua missão na vida que é a aprendizagem e só aprende quem humilde é! Olhe como isso tudo é casado, é junto, é coerente.
Para uma gestão segura e límpida temos de ter a humildade de saber que o gestor não é o “chefe”, mas sim o aprendiz eterno dos saberes de seus mestres. Além de não ser o “chefe” ele é o servidor de seus colegas porque só está na gestão para servir e não para disciplinar ninguém. Veja quão bonito é este gestor ao ver o erro de um colega, ao ver se aproximar deste o mal o chama e conversa. Mas parece que nem sempre é assim. Percebemos que sobe, por assim dizer, a sua cabeça o cargo de “chefia” e em vez de conversar, de resolver, faz-se punições como na Era Medieval! Em que século estamos senhores?
É tão insuportável quando nos decepcionamos com aqueles que deveriam ser os que nos apóiam, os que nos consolam e que nos ajudam a dar passos para o melhor, ao invés disso tratam de passar o pé na nossa frente, dar a rasteira, o tiro certeiro para acabar com a alma dos seus colegas. Que espécies de pessoas se tornam? Quando e como usam suas máscara maquiavélicas para assustarem e se esqueceram de que após 4 anos são iguais e que nunca deixaram de ser iguais? Que embora finjam ser superiores, ao se olharem no espelho de suas casas o que vêem é sua pequenez de espírito? Que os confetes de suas vitórias não passam de invejas que afloram à sua frente?
Na verdade, não são jamais elogios de competência que receberão de seus funcionários, de seus ex-amigos, mas apenas o desprezo e a pena pela sua presunção, pela sua falta de senso e por não enxergar o que fazem na verdade.
Deus há de ver e a recompensa a cada um será dada há seu tempo certo.
Chinzenn

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