terça-feira, 25 de outubro de 2011



Direito e Respeito aos Homossexuais

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu, em julgamento concluído nesta terça-feira, 25 de outubro de 2011, o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Quatro dos cinco ministros da quarta turma do tribunal decidiram autorizar o casamento de um casal de gaúchas que vivem juntas há cinco anos e desejam mudar o estado civil. Eis que finalmente, para alegria de tantos, os direitos civis são reconhecidos.
Digamos que o casamento, sendo ele uma instituição familiar, e aqui citamos família como sendo “pessoas” que tenham ligações afetivas, pois na Nova Constituição não define mais a família apenas por pessoas com laços sanguíneos, nem pessoas de sexo diferente, mas por laços afetivos, então, a relação homossexual passa a ser uma ligação familiar, pois há uma aceitação maior e com isso podemos dizer que o reconhecimento dos direitos, deveres para com essas pessoas passam a existir.
Há aqueles que se dão o direito de achar que devem ainda ensinar seus filhos a odiar os homossexuais, que a bíblia, que Cristo considera isso errado. A esses deixo aqui um recado do próprio Cristo “Amai uns aos outros como eu os amei... se alguém não amar o seu próximo, não ama ao pai que me enviou também”.
Quando falamos sobre mandamentos logo pensamos em “não matar”, “não adulterar”, “não roubar”, etc. No entanto, Jesus está falando de algo muito mais profundo do que simplesmente não fazer isso ou aquilo. Ele fala do que está na base do coração do ser humano: o ódio ou o amor. 
Não é dito aqui que você aceite ou não aceite o fato de o amor ligar as pessoas ou que você deve agora passar a amar alguém do mesmo sexo, ou ainda que deva aceitar o que dantes não aceitava, mas que passe a não ter ódio, a não desejar o mal aos que assim o fazem. Também que não instiguem outros a fazer o mal contra as pessoas que são gays ou que deva excluí-los da sociedade, mas que os aceite como são, pelo que gostam, pelas pessoas que se tornaram, pela família que significam. Apenas que respeitem uns aos outros.
Fica aqui apenas o desejo que se prolifere o que se deu inicio e que nós, meros mortais, possamos ser justos assim como Cristo foi justo. Amém!



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