quinta-feira, 26 de janeiro de 2012



INFLAÇÃO 2012

Pela oitava semana consecutiva, o mercado financeiro reduziu a estimativa de alta do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2012. A pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC) mostra que a mediana das estimativas para a inflação oficial do país neste ano caiu de 5,30% para 5,29%, em patamar inferior aos 5,33% registrados há um mês.
A expectativa para os próximos 12 meses foi suavizada e caiu de 5,32% para 5,30%, na segunda redução seguida. Há quatro semanas, a previsão para a inflação nos 12 meses seguintes estava em 5,33%. Para 2013, no entanto as perspectivas se mantêm e os analistas reafirmaram a previsão de que o IPCA deve ter alta de 5,00%, número repetido pela oitava pesquisa seguida.
Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a expectativa para o IPCA em janeiro de 2012 subiu ligeiramente de 0,57% para 0,58%. Para fevereiro, o movimento foi contrário e a previsão caiu de 0,59% para 0,58%. Um mês atrás, o mercado previa IPCA de 0,59% neste mês e de 0,60% no próximo mês.
O país que não tinha inflação, está aí, de portas abertas deixando ela entrar, se acomodar e respirar ar puro. Embora a economia brasileira insiste em dizer que a inflação é baixa, que está caindo, nós consumidores não vemos isso. Ao abastecer o carro, ao ir a padaria comprar nosso pãozinho de cada dia, o leite (que, diga-se de passagem, no nordeste é de um preço exorbitante), ao entrar nos mercados e ver o preço da carne, até mesmo o feijão e arroz (considerados a comida do pobre).
Só que para nós consumidores, definitivamente não vemos essa economia chegar, muito menos para baixo. Parece que nossos ponteiros alertam sempre para cima. O salário mínimo aumentou e com ele tosos os produtos perecíveis e não perecíveis.
Então, se há baixa real, onde estará ela?


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