INFLAÇÃO 2012
Pela oitava semana consecutiva, o
mercado financeiro reduziu a estimativa de alta do Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) em 2012. A pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira
pelo Banco Central (BC) mostra que a mediana das estimativas para a inflação
oficial do país neste ano caiu de 5,30% para 5,29%, em patamar inferior aos
5,33% registrados há um mês.
A expectativa para os próximos 12
meses foi suavizada e caiu de 5,32% para 5,30%, na segunda redução seguida. Há
quatro semanas, a previsão para a inflação nos 12 meses seguintes estava em
5,33%. Para 2013, no entanto as perspectivas se mantêm e os analistas
reafirmaram a previsão de que o IPCA deve ter alta de 5,00%, número repetido
pela oitava pesquisa seguida.
Entre todos os analistas ouvidos pelo
BC, a expectativa para o IPCA em janeiro de 2012 subiu ligeiramente de 0,57%
para 0,58%. Para fevereiro, o movimento foi contrário e a previsão caiu de
0,59% para 0,58%. Um mês atrás, o mercado previa IPCA de 0,59% neste mês e de
0,60% no próximo mês.
O
país que não tinha inflação, está aí, de portas abertas deixando ela entrar, se
acomodar e respirar ar puro. Embora a economia brasileira insiste em dizer que a
inflação é baixa, que está caindo, nós consumidores não vemos isso. Ao abastecer
o carro, ao ir a padaria comprar nosso pãozinho de cada dia, o leite (que,
diga-se de passagem, no nordeste é de um preço exorbitante), ao entrar nos
mercados e ver o preço da carne, até mesmo o feijão e arroz (considerados a
comida do pobre).
Só
que para nós consumidores, definitivamente não vemos essa economia chegar,
muito menos para baixo. Parece que nossos ponteiros alertam sempre para cima. O
salário mínimo aumentou e com ele tosos os produtos perecíveis e não perecíveis.
Então,
se há baixa real, onde estará ela?
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