terça-feira, 31 de janeiro de 2012




Cota Feminina nos Partidos Brasileiros

Os partidos políticos, quando querem que as mulheres se candidatem, ficam a caça das mulheres, mas não para elas serem eleitas, mas sim para cumprir cotas partidárias. Então, as mulheres tem que avançar nesse sentido, pois só vão conseguir ocupar e modificar o quadro de deputadas eleitas caso tenham esse percentual das cadeiras nas câmaras, senão vão ficar batalhando em termos de percentual de cota e na hora das candidaturas pega-se qualquer mulher para se candidatar, para cumprir cota partidária. Antes os 30%, ele constava na lei como algo que deveria ser observado, e as mulheres lutadoras pela sua causa colocaram que tem que ser cumprido os 30%. Então, já houve uma diferença da palavra “observar’ para “cumprir”, quem entende de legislação sabe que faz diferença, foi uma conquista de 2009 que obrigatoriamente tem que ser cumprida agora em 2012 nos municípios. Então, os partidos tem que cumprir isso. Também conseguiram colocar os 5% de recursos do fundo partidário, cada partido tem que destinar 5% dos seus recursos para colocar espaço para a formação das mulheres e todo trabalho com as mulheres, 10% dos programas partidários tem que estar à presença de mulheres para dar visibilidade nos meios de comunicação para as mulheres. Então isso já é legislação no Brasil. O país hoje tem candidaturas praticamente individuais, por partidos, mas individuais. É uma disputa injusta, porque os homens sempre são os que têm mais dinheiro, são os que mais arrecadam, são os que mais dialogam com a classe empresarial que em ultima instancia é a que banca os candidatos. Então, a reforma política que está aí ela trás uma diferença, ela trás a possibilidade de eleição em listas. O que é essa eleição em lista? Para você entender um pouquinho: Cada partido vai eleger a sua lista partidária, primeiro internamente, com discussão, com votação, enfim, depois o eleitor vai votar na lista por partido. Uma lista partidária. Aí cada eleitor vai escolher que partido ele gosta mais, e cada um vai assumir uma responsabilidade muito forte porque estará elegendo não apenas pessoas, estará elegendo um projeto e um programa partidário para sua cidade, para seu país, enfim, o que eu acho que nós temos que garantir isso é que a reforma política, que está sendo chamada assim, que está em debate no Congresso Nacional, garanta a paridade entre homens e mulheres neste país, tem que ser 1 por 1 e de preferencialmente mulheres encabeçando as chapas independente de partido político. Só assim teremos um Brasil justo, dando a igualdade as mulheres no sentido político e humano da questão. Só assim, o Brasil será o país soberano que diz ser e que nosso Hino Nacional “Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!



quinta-feira, 26 de janeiro de 2012



INFLAÇÃO 2012

Pela oitava semana consecutiva, o mercado financeiro reduziu a estimativa de alta do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2012. A pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC) mostra que a mediana das estimativas para a inflação oficial do país neste ano caiu de 5,30% para 5,29%, em patamar inferior aos 5,33% registrados há um mês.
A expectativa para os próximos 12 meses foi suavizada e caiu de 5,32% para 5,30%, na segunda redução seguida. Há quatro semanas, a previsão para a inflação nos 12 meses seguintes estava em 5,33%. Para 2013, no entanto as perspectivas se mantêm e os analistas reafirmaram a previsão de que o IPCA deve ter alta de 5,00%, número repetido pela oitava pesquisa seguida.
Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a expectativa para o IPCA em janeiro de 2012 subiu ligeiramente de 0,57% para 0,58%. Para fevereiro, o movimento foi contrário e a previsão caiu de 0,59% para 0,58%. Um mês atrás, o mercado previa IPCA de 0,59% neste mês e de 0,60% no próximo mês.
O país que não tinha inflação, está aí, de portas abertas deixando ela entrar, se acomodar e respirar ar puro. Embora a economia brasileira insiste em dizer que a inflação é baixa, que está caindo, nós consumidores não vemos isso. Ao abastecer o carro, ao ir a padaria comprar nosso pãozinho de cada dia, o leite (que, diga-se de passagem, no nordeste é de um preço exorbitante), ao entrar nos mercados e ver o preço da carne, até mesmo o feijão e arroz (considerados a comida do pobre).
Só que para nós consumidores, definitivamente não vemos essa economia chegar, muito menos para baixo. Parece que nossos ponteiros alertam sempre para cima. O salário mínimo aumentou e com ele tosos os produtos perecíveis e não perecíveis.
Então, se há baixa real, onde estará ela?


sexta-feira, 13 de janeiro de 2012


Lesbofobia, você sabe o que significa isso?


Vêm a ser a aversão a mulheres lésbicas. É uma das derivações da fobia às homossexuais, pois quando me refiro a esta fobia, estou generalizando a questão, quando na verdade cada rejeição tem suas particularidades. É diferente, embora entre na mesma questão, de homofobia.
Por exemplo, uma pessoa pode não ter preconceito com homossexuais masculinos, comumente chamados de gays, porem, este mesmo individuo pode ter rejeição ou apresentar intolerância quanto às lésbicas ou aos Travestis e Transexuais (Transfobia), deste modo ele ou ela não seria totalmente homofóbico, mas lesfobico ou transfobico. A denominação homofobia surgiu como forma de simplificar a rejeição a homossexuais, mas dentro dela existem diversas outras fobias especificas. A rejeição a mulheres lésbicas pode ser da forma individual como casal ou mesmo como grupo.
Alguns pesquisadores qualificam a Lesbofobia como o medo que as mulheres têm de amar outras mulheres, deste modo exemplificando as situações de hostilidade moral promovida por mulheres heterossexuais às lésbicas. Ainda segundo pesquisadores este medo pode ser incluído na fobia descrita por Freud (Complexo de Édipo) de que os homens (incluindo gays) têm medo das mulheres não amá-los, e deste modo promovendo a violência contra mulheres homo e bissexuais.
A violência lesbofobica é diferente de outras homofobias, entre as principais formas de ataque sofrido por mulheres homossexuais esta a violência sexual. Os violentadores praticam este abuso como forma de "feminilizar" a vítima, este ataque machista é muito mais comum do que se pensa, tanto no Brasil quanto no exterior.
No Brasil são inúmeros os casos de abuso sexual sofrido por lésbicas, principalmente no interior do país e o mais chocante é que na maioria dos casos a família apoia ou não condena o ato, além do fato que na maioria de casos deste tipo no país o violentador é um familiar. No ano passado, na África, centenas de lésbicas foram estupradas como forma de feminilização da vitima.
A indústria pornô heterossexual explora cenas lésbicas. Este gênero de filme e publicação faz grande sucesso entre homens heterossexuais. Deste ponto podemos afirmar que a lesbofobia está também ligada a fetiches reprimidos, pois muitos dos agressores sentem prazer em ver duas mulheres fazendo sexo, mas sentem aversão à condição de gênero e identidade das mesmas, sendo assim agridem quando veem uma mulher lésbica.



Passamos o Natal, passamos o Ano Novo, e cá estamos nós, com novas matérias, seguindo a vida! Espero que neste ano, com novos comentários, novos ênfases e motivações, possamos juntos fazer desse blog, mais um meio de não nos calarmos, de não omitir os nossos pensamentos e transformar nossas vontades em ações. Bem vindo ao nosso blog, sem medo de falar! Bem vindo a 2012.